quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pssssst...hei...Tico?! Acorda o Teco!

Fico completamente petrificado com tanta asneira que se comenta por este país fora! Se me considero um indignado? Claro que sim!... Mas de uma maneira muito mais abrangente do que apenas criticar, tentando conhecer as razões, questionando fundamentos e objectivos práticos, fazendo também uma reflexão interior e uma análise profunda de mim próprio em busca de responsabilidades e soluções alternativas. Inacreditavelmente e mesmo perante todas as dificuldades com que somos confrontados, continuo a assistir a uma descarga cerebral líquida, por parte de um vasto leque de comentadores, alguns perigosamente agiotas dos “media”, com perturbações gástrico intestinais e com responsabilidades kamikazes na sociedade, a que eu chamo treinadores de bancada da liga dos últimos, teimosamente agarrados a discursos engravatados e desgastados com o passar dos anos, sem se aperceberem que nesta galáxia o planeta Terra já virou mais um milénio e a vida não pode estagnar em torno de pensamentos sectários e individualizados. Muita coisa tem de mudar e isso é por demais evidente na mobilização de uma nova geração global, cada vez mais interessada e sensível na participação de um empreendedorismo conjunto a novas medidas, para uma renovação sustentável de modelos já caquecticamente esgotados.
De uma certa forma generalizada e de uma maneira ou de outra, nas últimas décadas uma boa camada da população portuguesa habituou-se a uma vida protegida á sombra do Estado e hábeis em contornar obstáculos através da manipulação das leis e de esquemas ardilosos em seu benefício, sem se preocuparem que vivemos em sociedade onde todas as acções que se tomam têm as suas naturais consequências, que muitas vezes completam o ciclo e repercutem-se contra os seus autores mesmo que de uma maneira indirecta. Sinto repulsa e revolta na ausência de disciplina e impunidade legal com que certos cargos dirigentes, políticos, gestores públicos e administradores de instituições financeiras se enredam nas frágeis acessibilidades e tentadoras malhas da corrupção, na abusiva utilização dos vastos benefícios e recursos alheios á sua disposição, assim como inúmeras decisões danosas sem escrúpulos nas suas aplicações. Sou igualmente contra os empresários que promovem o trabalho precário, ignorando muitas vezes com atitudes desumanas e carrascas, que dessa maneira o bem-estar das pessoas e o estímulo consequente á sua produtividade diminui, assim como o seu poder de compra no mercado interno, afectando um ciclo económico que se reflecte nas famílias e também na rentabilidade das próprias empresas.
Fico boquiaberto quando o destino de uma Europa constituída por 27 países, é desrespeitosamente auto assumida á revelia e menosprezo dos seus supostos líderes, por uma Alemanha arrogante e manipuladora de intelectualidades a fazer lembrar outros tempos tal como uma França que sofre de complexo de inferioridade e sedenta de afirmação. Mas sou principalmente e de uma maneira cabal contra, visões limitadas, conformismos almofadados e acima de tudo consciências desfasadas da realidade. Não obstante o crescente desemprego, as economias em recessão, o desmembramento da vida e do mundo que conhecíamos e manifestações em prol da manutenção de direitos justamente adquiridos, considero esta crise mundial benéfica para um choque de mentalidades e um aumento de competitividade na dinâmica da inteligência, motivação e iniciativa, inovação, mais responsabilidade nas decisões financeiras e perceber que a sorte do que podemos atingir… dá muito trabalho. Portanto, mais uma vez saliento que compensa contrariar o ócio dos neurónios, numa antevisão projectada a novos horizontes, atitudes mais pró-activas no sentido da mudança e na troca da lamparina ao fundo do túnel… por um holofote de confiança!

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